quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DEUS CRIOU MACHO E FÊMEA.


Deus criou HOMEM e MULHER e os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou” (Gênesis 1.27).

   Homem e mulher possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio termo, não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir funções incompatíveis com a natureza do seu ser. Deus não criou um homem com possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se rebelando contra o Criador e Sua palavra. Daí as perversões na área sexual.

   A homossexualidade surgiu em decorrência dessa rebeldia.   Se o homem assume postura própria de mulher; se a mulher assume funções próprias do homem no ato sexual, caracteriza-se um comportamento contrário à vontade do Criador. Deus nos criou para uma relação heterossexual. Dizer que quem nasce gay morre gay; quem nasce lésbica morre lésbica; que se trata de uma opção sexual válida; que o homossexualismo é uma opção dentre outras; que tudo é permitido desde que  satisfaça as partes envolvidas; que não existe pecado; que tudo é válido quando existe amor; que o homossexualismo  é genético e por isso irreversível; que a única saída para os pais é aceitar a opção sexual de seus filhos, e tantos  outros argumentos semelhantes,  são vozes de pessoas que não vivem segundo os preceitos de Deus. São pessoas que estão sob o senhorio do mundo; são servos do mundo; fazem a vontade do deus deste século, que lhes cegou o entendimento.

   Os pais não devem de maneira nenhuma se conformar com o pecado de seus filhos. As famílias cristãs com casos dessa natureza – e não são poucos – precisam saber que tudo é possível àquele que crê (Marcos 9.23).  Conviver com o pecado dos filhos, sem reagir, é pecar por omissão. A luta é difícil, mas não há vitória sem luta. Antes de chegarmos ao topo do monte é imperioso passarmos pelo vale, onde há cobras, lagartos e jacarés. Todavia, não lutamos sozinhos. Temos ao nosso lado um general que nunca perdeu batalha: JESUS. Aleluia!

   Não há respaldo bíblico para o argumento de que Deus é amor e, por isso, compreenderá a situação dos homossexuais, a opção dos homossexuais, o pecado dos homossexuais, e que não deixará um filho ir
para o inferno. Não nos esqueçamos de que Deus é amor, mas é também justiça.  Deus não tolera o pecado. A única forma de o pecador receber o perdão de Deus e livrar-se do inferno é crer em Jesus (João 3.18; Romanos 10.9), confessar seus pecados e arrepender-se (Atos 2.38), deixar de pecar (Provérbios 28.13), e permanecer na fé (João 15.4-5).

   Se você está diante de tal situação, a melhor preparação para uma batalha desse tipo é, em primeiro lugar, aceitar o convite do Senhor Jesus: “Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa,  e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3.20). Depois que a Luz entrar na sua casa e no seu coração, tudo mudará. Em segundo lugar, clamar com fé ao Senhor, intercedendo por seu filho ou filha, pois “a oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16). Em terceiro lugar, falar ao seu filho das maravilhas do Evangelho e das bênçãos prometidas por Deus para os que O buscam com fé e sincero arrependimento.

   Convém dizer que o diabo deseja destruir o homem, física e espiritualmente, porque o homem é a obra-prima de Deus. Os que estão no homossexualismo têm  chance de reverterem o quadro: devem se arrepender e aceitar o senhorio de Jesus, que  veio para destruir as obras do diabo, libertar os cativos, aliviar os oprimidos. “SE O FILHO VOS LIBERTAR VERDADEIRAMENTE SEREIS LIVRES” (João 8.36); livres da prostituição, das impurezas, do pecado. O homossexualismo é reversível e quem reverte essa situação é o Senhor Jesus.  Ouçamos a voz de Deus:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22; 20.13).

"Sabendo que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos... para os fornicadores, para os SODOMITAS...” (o realce é meu). (1 Tm 1.10).

"Pelo que Deus os entregou aos desejos de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si...pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua sensualidade uns para com os outros, HOMEM COM HOMEM, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a penalidade devida ao seu erro... estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam" (Rm 1.24-32).

"Não erreis: nem impuros... nem adúlteros, nem EFEMINADOS, nem SODOMITAS herdarão o reino de Deus"  (1 Co 6.9-10). Nota: Sodomita, o que pratica a sodomia: cópula anal, entre homem e mulher ou entre homossexuais masculinos. 

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Co 6.12).

“O corpo não é para prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (1 Co 6.13b).

“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. (Salmos 37.5).


Pr Airton Evangelista da Costa
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Qual é a causa do homossexualismo?


Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou... Escolha?

"Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi" (Gn 3.12-13).

No Jardim do Éden, Deus disse: "Adão!", Adão disse: "Eva" e Eva disse: "a serpente". Assim começou o costume de culpar os outros ("Não fui eu, Senhor"), esquivando-se da responsabilidade (foi alguém ou outra coisa) e fazendo o papel de vítima. O papel de vítima da humanidade ("não me acuse – eu não sou responsável") é um tema repetido continuamente na história humana. A humanidade parece ter um desejo férreo de culpar e transferir a responsabilidade a outros, fazendo o papel de vítima.

Determinismo Circunstancial

Quando Adão disse "Eva", ele estava transmitindo uma forma determinística de ver a vida. Ele estava dizendo que a única razão da violação do mandamento de Deus tinha sido a mulher. É possível ouvi-lo dizendo: "Se não fosse por essa mulher, eu não teria deixado de cumprir Seu mandamento." Adão se negou a assumir responsabilidade interior ("Eu o fiz") e, ao invés disso, atribui sua quebra do mandamento a um fator externo (Eva). Eva é acusada: "Ela é responsável por me tentar; eu sou a vítima. Se não fosse por Eva, eu nunca teria feito tal coisa." Tratava-se de determinismo baseado em razões externas, não em decisões interiores. Eva, por seu lado, acusou a serpente, transferindo a responsabilidade por aquilo que tinha feito, e também se colocou no papel de vítima.

O que vemos com Adão e Eva é um desejo de agradar a si mesmo e não a Deus, e uma resposta pecaminosa imediata para externalizar a culpa e a responsabilidade, fazendo o papel de vítima. "Sim", diria Adão, "eu o fiz, MAS fui forçado a fazê-lo. Naquelas circunstâncias, eu não tinha outra escolha." A era do determinismo circunstancial começou com nossos primeiros pais. As circunstâncias incluíam a disponibilidade da árvore e o encorajamento de Eva. Adão até poderia ter acrescentado: "Meu desejo de agradar à minha mulher me levou a fazê-lo."

Determinismo psíquico

Essa longa era de determinismo circunstancial continua até hoje. Entretanto, começando no século passado e prosseguindo até hoje, há um outro determinismo muito influente. Esse novo determinismo começou com o trabalho de Sigmund Freud. No livro "The Freudian Fallacy" ("A Falácia Freudiana"), E. M. Thornton escreveu:

Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud. Suas obras influenciaram a psiquiatria, a antropologia, o serviço social, a penalística, a educação, e forneceram material praticamente sem limites para novelistas e dramaturgos. Freud criou "um clima de opiniões totalmente novo"; para o bem ou para o mal, ele mudou a face da sociedade. O vocabulário da psicanálise passou para a linguagem do dia-a-dia.[1]

Freud postulou que a razão porque pensamos da maneira como pensamos é que no início da vida (do nascimento até aos 5 anos) passamos pelo que ele chamou de fases psicossexuais de desenvolvimento. Em conseqüência, supostamente incorporamos nossa história humana inicial em nosso inconsciente. Freud ensinou que nossa infância então determina o que fazemos. A mesma coisa que aconteceu no Jardim do Éden, onde Adão e Eva transferiram a culpa, esquivaram-se da responsabilidade e se colocaram no papel de vítimas, dá-se também com o determinismo psíquico de Freud.

De acordo com Freud, a razão porque fazemos o que fazemos e pensamos o que pensamos é que somos psiquicamente determinados a fazê-lo. No sistema freudiano, culpo minhas fases iniciais de desenvolvimento psicossexual; eu não sou responsável, porque fui programado para agir e pensar pelas experiências iniciais da vida; e sou uma vítima dos resultados das minhas fases psicossexuais, que foram programadas em meu inconsciente.

Determinismo genético

Atualmente, entretanto, não estamos limitados às possibilidades de culpar o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico. Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico. Enquanto as circunstâncias e o inconsciente foram os modos populares de transferir a culpa e a responsabilidade no passado, o determinismo genético, biológico e orgânico é o atual acusado dos atos e pensamentos.

Homossexualismo

Um a das melhores maneiras de examinar o determinismo genético é sua aplicação ao homossexualismo. Explicar o homossexualismo a partir do sistema freudiano de determinismo psíquico é bem diferente do que explicá-lo com base no determinismo genético. No determinismo psíquico, o homossexualismo seria relacionado a uma falha de se resolver o conflito edipiano. A explicação de Freud envolveria um pai supostamente passivo e uma mãe dominadora.

Agora analisemos o determinismo genético aplicado ao homossexualismo. A pergunta que temos que responder é: o homossexualismo é uma questão de determinismo genético? Em outras palavras, "algumas pessoas nasceram assim?"

Cérebros homossexuais

O ativista dos direitos dos gays e neurocientista Simon LeVay, do Salk Institute de La Jolla (Califórnia/EUA), provocou manchetes internacionais em 1991 ao declarar que uma certa área do cérebro tendia a ser menor em homens homossexuais do que em homens heterossexuais. Se bem que LeVay tem sido cauteloso em interpretar seus resultados, ele sugeriu que, tendo em vista que essa área específica do cérebro poderia ser intimamente relacionada com o comportamento sexual, ela poderia afetar a orientação sexual.[2]

LeVay autopsiou o cérebro de 19 homens homossexuais, de 16 homens heterossexuais e de 6 mulheres. A parte do cérebro que Simon LeVay informou ser menor em homens homossexuais, conhecida como o terceiro núcleo intersticial do hipotálamo anterior (INAH 3), é de tamanho mais próximo ao da área correspondente em cérebros de mulheres.[3]

Entretanto, essa pesquisa sobre o cérebro tem sido colocada em dúvida por diversas razões. Por exemplo, três dos homens homossexuais no estudo de LeVay tinham as áreas "INAH 3" tão grandes quanto as de homens heterossexuais, do mesmo modo como as de duas mulheres presumivelmente heterossexuais. Outro problema f oi que todos os homens homossexuais e alguns dos homens heterossexuais do estudo tinham morrido de AIDS e ninguém conhece os efeitos reais da AIDS e das suas complicações sobre o tamanho e a forma do cérebro moribundo. Além disso, ninguém demonstrou uma relação entre a área "INAH 3" e o comportamento sexual em humanos. Ainda mais: somente os pacientes masculinos com AIDS no estudo de LeVay – e não os heterossexuais presumidos que morreram de outras causas – foram consultados sobre sua orientação sexual antes de morrerem.[4] Desse modo, os resultados são inconclusivos. O próprio LeVay diz:

Isso não provou que o homossexualismo é genético, nem que há uma causa genética para ser gay. Eu não mostrei que os homens gays "nasceram assim", que é o erro mais freqüente que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Eu também não localizei um centro gay no cérebro.[5]

Há muitos outros estudos examinando os fatores genéticos e biológicos relacionados com o homossexualismo. Nas conclusões, lemos palavras como: "parece haver", "é possível que" e "poderia ser que". Nada é conclusivo.

Um relatório recente no boletim da Escola de Medicina de Harvard afirma:

Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.[6]

Neuro-imagens (imagens do cérebro) e alterações cerebrais

Os cientistas estão agora fotografando e fazendo imagens detalhadas da estrutura, do metabolismo e da atividade elétrica do cérebro. Pesquisadores da UCLA, utilizando técnicas de neuro-imagens, concluíram que "terapias de alterações do comportamento produzem mudanças metabólicas funcionais no cérebro do mesmo modo que as terapias com drogas."[7]
Essas pesquisas são bastante preliminares, mas pense a respeito: se as terapias comportamentais podem alterar fisicamente as funções do cérebro em uma desordem mental específica (obsessiva, compulsiva), então é possível que nossos cérebros sejam alterados pelos nossos pensamentos e atos momentâneos. Se alguém segue o Espírito Santo ou segue a carne, o resultado pode ser alguma alteração cerebral. As autópsias de aidéticos feitas por LeVay podem ter meramente revelado um cérebro alterado pelo comportamento. Uma das razões porque o estudo de LeVay foi inconclusivo foi que ninguém sabe se o comportamento homossexual foi encorajado pela anormalidade do cérebro ou se ocorreu o inverso.

Genética e crime

Estamos definitivamente em uma era de determinismo genético. Sim, o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico continuam por aí e até florescem. Entretanto, eles estão dando luga r a desculpas genéticas, biológicas e orgânicas para o comportamento.

Uma das áreas de pesquisa mais delicadas nos EUA é a que pretende relacionar a genética com o crime. Considera-se que os EUA são a nação mais violenta no mundo industrializado.[8] Havia grande preocupação de que a culpa iria recair sobre os americanos de origem africana, por causa do seu envolvimento desproporcional na criminalidade. Vinte milhões de dólares seriam gastos no estudo de anomalias bioquímicas relacionadas com comportamento agressivo. O furor provocado obrigou o então Secretário de Saúde e Serviços Humanos a renunciar. É politicamente correto relacionar genética e homossexualismo, mas politicamente incorreto relacionar genética, crime e raça.

A Biologia pode estar envolvida

Mesmo que a Biologia se mostre eventualmente implicada no homossexualismo, no crime e em outros comportamentos, não existe obrigação de seguir a Biologia. A noção de que o homossexualismo é uma orientação inescapável para alguns não tem apoio em pesquisas. Na verdade, a maior parte dos homens homossexuais mudaram sua preferência sexual (a mesma ou oposta) ao menos uma vez e 13% mudaram a orientação no mínimo 5 vezes.

A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (veja 1Jo 2.16) determinam todos os homens. A testosterona é um hormônio relacionado com o desejo sexual, mas ele nunca impõe ou obriga um homem a estuprar uma mulher. Do mesmo modo, os homens não são compelidos pela Biologia a assassinar, assaltar e violentar.

Os mandamentos e as maldições de Deus

Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas. As conseqüências da desobediência têm sido desastrosas. A promiscuidade sexual em muitos países alcançou proporções epidêmicas . O "New York Times" informou: "mais de um quinto de todos os americanos, ou 56 milhões de pessoas, estão infectados com alguma doença sexualmente transmissível."[9]

Em um livro intitulado "The Catastrofe Ahead" ("A Catástrofe Adiante") os autores estabelecem três cenários sobre a disseminação do HIV no ano 2002. Eles crêem que, com alterações de comportamento modestas e sem solução médica significativa, haverá até 15 milhões de pessoas que terão sido afetadas pelo HIV. Outra projeção é de 34 milhões de pessoas no final desta década.[10] Estima-se que a epidemia poderá drenar mais de 500 bilhões de dólares da economia mundial.

As verdadeiras questões

A Palavra de Deus diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64.6).

"pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23).

"Portanto, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Rm 5.12).

"E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também " (Ef 2.1-3).

Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida ne ste mundo está determinada a ser um pecador. Isso é determinismo bíblico.

Determinismo bíblico – um pecador por natureza – permite que as pessoas ajam e até decidam de acordo com sua própria natureza. Entretanto, como cada aspecto dessa natureza está corrompido pela depravação, elas não podem agradar a Deus ou salvar a si mesmas. Porém, no âmbito da sua natureza, o homem toma decisões individuais e Deus o considera responsável por elas.

Deus chamou Adão, Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente. E desde então, para escapar da verdade de Deus a respeito da depravação humana, os homens disseram:

1. "Não fui eu, foram as circunstâncias" ou

2. "Não fui eu, foi meu determinismo psíquico (foi culpa dos meus pais)" ou

3. "Não fui eu, foi minha genética (ou biologia, ou cérebro, ou hormônios, ou...)".

Deus, porém, nos considera responsáveis e nos diz o porquê em Romanos 1.21-25: " porquanto, tendo conhecido a Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus próprios corações, à imundícia, , para desonrarem os seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura, em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém."

O Senhor inspirou Paulo a escrever aos coríntios: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns de vós têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11 ).

Conclusão

Em Gênesis 3.1, a serpente pergunta a Eva: "É assim que Deus disse...?" E não é isso que acontece atualmente? Vamos seguir a Deus ou à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida?

No livro "Gay Theology without Apology" ("Teologia Gay Sem Apologia") o autor diz: "Eu gostaria de sugerir que analisemos a Bíblia de forma menos apologética e mais crítica – que a analisemos não como uma autoridade da qual queremos aprovação, mas como um documento cujas falhas devem ser citadas."[11] Ao menos o autor compreende que a Bíblia condena o homossexualismo. Mas, ele deixou Deus e Sua Palavra para trás. Em contraste, um autor desconhecido escreveu:

A Bíblia contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a recompensa dos santos e o julgamento dos pecadores. Suas histórias são verdadeiras, suas doutrinas sagradas, seus preceitos determinantes. Ela contém luz para guiá-lo, alimento para sustentá-lo, conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o manual do cristão. A Bíblia é um rio de prazer, uma mina de riqueza, um paraíso de glória. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.

Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. Nunca se ouve: "Eu fui levado a pecar por causa do meu cérebro, da minha biologia ou do meu nascimento." O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" (Lc 18.13). (Martin Bobgan – PsychoHeresy Awareness Letter, volume 2, nº 3 – www.psychoheresy-aware.org)

Adaptado de uma palestra de Martin Bobgan na Escola de Teologia de Verão no Tabernáculo Metropolitano em Londres. Pouco tempo depois da palestra, o pastor, Dr. Peter Masters, enviou a seguinte observação ao autor: "Em uma carta intitulada "Genes em Extinção", o professor James Busvine diz: "Se, como se afirma, o homossexualismo tem base genética e tais indivíduos geralmente tem pouca ou nenhuma descendência, é bastante surpreendente que ele não tenha sido eliminado no decorrer da evolução"."[12]

Notas:

1.
E. M. Thornton. The Freudian Fallacy (A Falácia Freudiana). Garden City: Doubleday & Company, 1984, p. ix.

2. American Health (Saúde Americana), março 1993, p. 72.

3. Ibid., p. 74.

4. Ibid., pp. 74-75.

5. David Nimm ons, "Sex and the Brain" ("Sexo e o Cérebro"). Discover, março de 1994, p. 66.

6. William Byne e Bruce Parsons, "Biology and Human Sexual Orientation" ("Biologia e Orientação Sexual Humana"). The Harvard Mental Health Letter (Boletim de Saúde Mental da Universidade de Harvard), Vol. 10.
Nº 8, fevereiro de 1994, p. 5.

7. "Behavior therapy may help alter some disorders in brain" ("É possível que a terapia comportamental ajude a alterar certas desordens no cérebro"), Santa Barbara News-Press (Noticiário de Santa Barbara), 16 de setembro de 1992, p. A-3.

8. Time, 19 abril de 1993.

9. "Sex-linked Diseases on Rise, Study Says" ("Estudo Afirma que as Moléstias Ligadas ao Sexo Estão Aumentando"), Santa Barbara News-Press, 1/4/93, p. A-3.

10.Santa Barbara News-Press, 13/6/93, p. A-12.

11.Gary D. Comstock. Gay Theology without Apology (Teologia Gay Sem Apologia). Cleveland: The Pilgrim Press, 1993, pp. 38-39.

12.James Busvine, "Fading Genes" ("Genes em Extinção").
London Daily Telegraph, 19 de julho de 1993.

Por Martin Bobgan



Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

Fonte: solascriptura-tt.org